O DESAFIO DO MERCADO DE TRABALHO E A TECNOLOGIA DA INOVAÇÃO E INFORMAÇÃO

       Neste artigo vamos abordar sobre os desafios do mercado de trabalho com o avanço da TIC e sua influência da gestão empresarial e trabalho.

      Esse post surge para levar o leitor à reflexão sobre as tendências do mercado de trabalho, os desafios em função do avanço da tecnologia e a demonstração de caminhos que surgem para as pessoas em todas fases de sua vida. Faça uma leitura reflexiva e acesse os links associados

 

Figura 1 – pexels-frouxels-3183197

     A crise sanitária do COVID 19 antecipou os desafios que se tornaram delimitadores para o setor produtivo e de trabalho sobreviverem à redução das atividades afetando todos os países. Tornou-se comum ver nas praças pessoas autônomas, sim empreendedores, utilizando-se da tecnologia e comunicação(softwares e hardwares) para fomentar suas atividades econômicas; empresas utilizaram-se dos trabalhos remotos para manter e continuar suas atividades; as pessoas individuais perceberam a possibilidade de novos horizontes a partir das tecnologias disponíveis; novas funções e atividades surgiram e outras serão modificadas com o retorno das atividades econômicas em outro patamar ao anterior do evento.

      Uma nova realidade se dará com as empresas utilizando-se e aprofundando-se na Tecnologia da Informação e Comunicação(TIC) e as pessoas individualmente encontram novos caminhos para desenvolverem suas habilidades empreendedoras a partir das vária possibilidades do Marketing Digital. Isto posto, entende-se que a tecnologia e a informação se torna um pressuposto competitivo para as organização produtivas, aprimoramento e qualificação das pessoas em seu ambiente de trabalho ou para desempenhar novas atividades econômicas para complementar e conquistar sua independência como agente da economia.

     De acordo com relatório Future of Jobs 2020, do Forum Econômico Mundial, até 2025, metade dos brasileiros necessitarão de requalificação para manter sua empregabilidade em novas oportunidades de trabalho que pressupõe de habilidade e competências avançadas, tais como, competências técnicas, programação e experiência de usuário, habilidades socioemocionais, como criatividade, liderança, pensamento analítico e inteligência emocional. E, para  atender à estas exigências, tanto as empresas deverão investir em novas modalidades de treinamento como os próprios trabalhadores terão que fomentar sua formação para atender às novas exigências no trabalho.

 

Figura 2- Painel do último fórum de Davos — Foto: Denis Balibouse/Reuters

       Entretanto, há a constatação de uma lacuna em  habilidades e competências no setor digital, sendo esse, um dos grandes desafios para os governos, para os negócios e para os trabalhadores. No Brasil, a CNI –  Confederação na Indústria apesenta projetos para orientar o país a avançar em direção ao desenvolvimento das habilidades digitais mas sua complexidades depende de uma política de Estado urgente nesta direção.

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      O mesmo relatório apresentou estudo das posições de 291 grandes empresas consultadas em 24 países, inclusive o Brasil. Constatou-se que 43% das lideranças empresariais entrevistadas acreditavam em uma redução da força de trabalho formal nos próximos anos enquanto que 34% das lideranças entrevistadas demonstram a existência de planos de expansão do quadro de funcionários para integrar às novas tecnologias. Estas observações ligam o alerta para as pessoas que estão no mercado de trabalho e para os jovens que entram todos os anos. E todos precisam estar alertas para as novas oportunidades em uma relação capital-trabalho que reduz e se modifica. 

 

    O desafio para os próximos anos não será somente a redução das a oportunidades de trabalho em função da automação e melhoria dos processos e sim também, as mudanças de habilidades e competências exigidas pelo mercado de trabalho. As empresas se vêm na necessidade de se transformarem em Universidade Corporativa ao desenvolver sistemas de formação e desenvolvimento de seus colaboradores para atender às suas demandas.

       Diante dessas dificuldades que se desenham, o surgimento de oportunidades de desenvolver competências individuais, grandes números de pessoas de todas as idades se voltam para as áreas que melhor se adequam às suas competências e os segmentos do “Marketing Digital”, tais como o Marketing de conteúdo, Marketing de Afiliado(link), Marketing dos Mecanismos de Busca, Marketing de mídia Social, Anúncio pague-por-clique (PPC), E-mail marketing., – O SEO. Do inglês Search Engine Optimization,  Inbound Marketing. Destes segmentos, o Marketing de Afiliado , proporciona oportunidades de atividades complementares ou como principal de acordo com a disposição empreendedora da pessoa.

AS TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO

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Figura 3 – pexels-pixabay-158826

     Não temos a pretensão aprofundar a discussão desse assunto porque outros materiais serão disponibilizados na sequência em razão da vastidão a produção de conteúdos nessa área, mas, vamos avançando nas produções seguintes. Aqui pretendemos demonstrar como o Marketing Digital, dentro das possibilidades que surgem com a tecnologia e, está na palma das mãos com os smartphones, tablets, notebooks, sites, etc. Mas, não podemos encerrar sem abrir uma reflexão sobre as tendências que o mercado de trabalho coloca como grandes desafios tanto o setor produtivo como de trabalho.

     A segurança no exercício do mercado digital conta o RGPG – Regulamento Geral de Proteção de Dados.

     Então, listamos alguns dos aspectos que precisam ser considerados como relevantes, tais como:

  • Quanto ao comportamento dos trabalhadores, há uma tendência de adaptação às adversidades que se mostram nas atividades que não são mais padronizadas como no passado.
  • Eles têm dificuldades em realizar tarefas repetitivas e são flexíveis às tarefas desafiadoras que se apresentam.
  • Sentem necessidade de participar do processo de elaboração e desenvolvimento de suas atividades.
  • Não sentem confortáveis em realizar tarefas que não fazem sentindo ou não identificam valor em sua execução.
  • São adaptáveis à tecnologia e às atividades que exigem criatividade.
  • Tem dificuldade de lidar com situações de trabalho que impeçam sua evolução o que leva a buscar outras oportunidades.
  • Os trabalhadores sentem necessidade de participar dos resultados em função do valor a que proporciona à organização.

    O grande desafio para o capital e trabalho é combinar o substancial impacto da tecnologia no setor produtivo e a “falta” de formação dos trabalhadores para atender à estas necessidades. Mesmo sendo fato, o que deveríamos perguntar é se há sistema de formação, seja, em instituição educacional ou cursos de formação profissional currículos que atendam à esta necessidade porque a aprendizagem necessária ao setor produtivo que se manifesta depende de trabalhadores que sejam capazes de resolver problemas, serem desafiados e conviver com contingências. Por isso é que as organizações empresariais necessitam se transformar em um ambiente de aprendizagem permanente, socializar o conhecimento, gerir e manter seu capital intelectual.

     Diante do exposto, podemos listar algumas tendências que devem orientar o mercado de trabalho:

  • Como apontamos acima, ocorrerá o fim de muitas profissões/atividades e o surgimento de outras com avanço da ciência, da tecnologia e da informação.
  • O recrutamento de trabalhadores deverá se concentrar-se na qualificação necessária para suas necessidades e a concorrência deverá aumentar entre as empresas para que esse talento possa compor ao seu capital intelectual.
  • O trabalho convencional baseado em carga horária no local de trabalho perderá espaço. A crise sanitária do COVID 19 parece antecipar esse processo com os trabalhos remotos, a migração para os negócios na internet. O trabalho passará a ser baseado em resultados, em projetos. O que possibilitará o trabalhador ter mais atividades ou negócios, tais como, negócios online, trabalhos sociais, qualidade de vida, etc., considerando a maior liberdade que as pessoas desfrutarão.
  • Aprendizagem contínua, seja no ambiente da empresa como por iniciativa própria. O trabalhador dessa realidade deve investir em aprendizagem permanente porque estamos na Era do Conhecimento.
  • As carreiras profissionais não se limitarão a uma única empresa em sua vida. A troca de posto de trabalho será uma situação de normalidade.
  • Os trabalhos serão realizados de qualquer lugar, substituindo os locais de trabalho fixos tendo a tecnologia e inovação como recursos relevantes. Haverá redução de custos para as empresas que poderá investir em seus negócios e os trabalhadores poderão ter mais de uma atividade.
  • A TIC – Tecnologia da Informação e da Comunicação será um insumo permanente nas atividades desses trabalhadores, promovendo uma relação harmônica entre a automação e os valores humanos que se complementam.
  • Fim das fronteiras geográficas para barreiras de trabalhos e negócios com o uso do Marketing Digital e seus desdobramentos, o e-commerce por exemplo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

      O que fazer diante desses desafios?

      As organizações de manufaturas ou serviços para se tornarem competitiva nesta realidade que se desenha, precisam investir na otimização dos seus custos com adoção da cultura do conhecimento baseado tanto na tecnologia, como na qualificação do seu quadro de trabalhadores para formar um capital intelectual que lhe dê o retorno esperado. Ainda, fazer uso da TIC para fomentar todo o processo de gestão em seus diversos segmentos.

    Os trabalhadores precisam investir em qualificação permanente, desenvolver sua capacidade empreendedora e aproveitar-se das possibilidades que a tecnologia lhes facultem para a ampliação de alternativas de trabalho como os negócios pela internet, seja como produtor ou como afiliado à plataformas disponíveis(assunto que será desenvolvido em outra oportunidade).

    As tendências do mercado de trabalho são desafiadoras. São desafiadoras também as tendências, cada vez mais presentes, das pessoas buscarem atuação autônoma para conquistar sua viabilidade econômico-financeira, manter-se livre das amarras do compromisso de horário e alcançar a tão esperada qualidade de vida.

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Luiz Carlos de Freitas

É Economista e Administrador, professor universitário com atuação no mercado financeiro. Autor de artigos e conteúdos didáticos para EAD no segmento de gestão e negócios.

LINKS DE CONSULTA.

O mercado de trabalho, os impactos da tecnologia e as tendências de carreiras.

https://canaltech.com.br/carreira/O-mercado-de-trabalho-os-impactos-da-tecnologia-e-as-tendencias-de-carreiras/

Requalificação, o grande desafio do futuro do trabalho, chega a Davos

https://exame.com/carreira/requalificacao-o-grande-desafio-do-futuro-do-trabalho-chega-a-davos/

Tecnologia e as novas relações de trabalho ameaçam de extinção antigas profissões

https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/04/11/internas_economia,861498/tecnologia-e-as-novas-relacoes-de-trabalho-ameacam-antigas-profissoes.shtml

Universidade corporativa: O que é e como funciona?

https://kenoby.com/blog/universidade-corporativa/

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One thought to “O DESAFIO DO MERCADO DE TRABALHO E A TECNOLOGIA DA INOVAÇÃO E INFORMAÇÃO”

  1. O mercado de trabalho passa por transformações substanciais que exigem dos trabalhadores em atividade ou em se preparando para entrar, desenvolver habilidades e competências diferentes daquelas anterior ao avanço da Ciência e da Tecnologia. No arcabouço dos avanços surgem, também, oportunidades do exercício do empreendedorismo de negócios online.

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